domingo, 12 de outubro de 2008

poesia ao contrário

Fujo. Recebo. Dou de repente o que recebi. Sem culpa.
Na novidade limpa do amanhã.
Hoje queria receber rosas. Abraçá-las como se a sua beleza se fundisse a mim, impregnada do seu cheiro e da tua cor.
Cortem as amarras do meu pensamento que me limita e me amordaça.
Rompo sem sentido a narrativa.
Que queres escrever enquanto pensas?
Que violência trazes já em ti?

Sem comentários: