domingo, 12 de outubro de 2008

Afinal o que perdeste se tens tudo em ti , no mundo?
Perdeste a cor mas se as há tantas
Perdeste a dor …tanta, tanta
Manta mantra
Mente santa em santidade
Desconheces a verdade nas mentiras iras iras
Que descobres iras iras
Dos zangados gados bravos
Despastados ados mados tados sados
Tristes ristes dos passados
Em futuros uros tristes
Muros vistes sem meados
Fados dados em metades
Ides ides iras iras
Vinde vinde por quem vindes
Foge roge sem leão
Não tem piada este nada
Do sentir a solidão dão de graça as palavras
Já zangadas deste caos
Fogem todas pela folha
Em recolha de protesto
Já não voltam só brancura ficará neste papel
Mas só me apetece o non sense
De brincar e me zangar
Com as palavras e sons
Iras iras das palavras
Avras lavras só se enterram
Erram erram já com medo
De nunca acabar a frase
Nesta luta luta luta
Infindável a findar
Ável ável ar e ar
Durmo que me vou calar ar ar
As palavras já a rir
Avras avras a sorrir
Durmo urmo sonho onho

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