Esta cerveja! essa rua!
A miséria que isto sua!
Mas trago o curso perfeito
Da ventura, dentro do peito.
Saudemo-lo cada vez
Que cantar o galo gaulês.
Ah, é tarefa cumprida:
Está dono da minha vida.
Levou-me a alma, corpo, escorços
E dispensa-me de esforços.
Esta cerveja! essa rua!
A hora da fuga, ó sorte,
Será a hora da morte
Esta cerveja! Essa rua!
Tudo isto foi. Hoje, sei saudar a beleza.
Jean-Arthur Rimbaud
'Iluminações - uma cerveja no inferno'
Tradução de Mário Cesariny
sexta-feira, 15 de maio de 2009
3ªFase com Ana Luísa Amaral
Caros colegas de navegações poéticas
Ainda não foi possível iniciar a 3ªfase devido a não haver um nº mínimo de inscrições.
Há ainda a possibilidade de início na próxima semana se até segunda feira se atingir os doze participantes.
Se puderem divulguem.
Se puderem participem e publiquem no blogue escritos, ideias, factos de forma a manter acesa a diversidade criativa dos poetas aprendizes!
Saudações poéticas a todos
Ainda não foi possível iniciar a 3ªfase devido a não haver um nº mínimo de inscrições.
Há ainda a possibilidade de início na próxima semana se até segunda feira se atingir os doze participantes.
Se puderem divulguem.
Se puderem participem e publiquem no blogue escritos, ideias, factos de forma a manter acesa a diversidade criativa dos poetas aprendizes!
Saudações poéticas a todos
Sentimento
Quero o calor do Sol
e um leque sem brocados
leve como a pena
que desliza
na seda dos poemas
Quero o brilho da caruma
num abraço de pinheiros
a melodia dos pardais
Sem o vidro fosco
que afasta
a clara luz do sentimento:
que é puro
que é belo
dá prazer.
e um leque sem brocados
leve como a pena
que desliza
na seda dos poemas
Quero o brilho da caruma
num abraço de pinheiros
a melodia dos pardais
Sem o vidro fosco
que afasta
a clara luz do sentimento:
que é puro
que é belo
dá prazer.
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