quinta-feira, 29 de abril de 2010

Vapor de água

O amor é óbvio como a dor
Lavra rios na pele
Desfaz o meu olhar em luz

Luz e água
Um mar
Grande, gigante, sem nome

O infinito não tem cor
A morte é óbvia como a dor
Grande, gigante, sem nome

A tarde triste morre em noite
As casas estão mudas
O meu amor é óbvio como a dor

Preso, atado e mudo
Fecha os olhos
Cheios de luz e água

Grande, gigante, sem nome
No deserto do nada
As casas cantam alto

Hoje o meu amor morreu —

Poética*





Faz um mundo.
Desfaz um mundo.
Agora faz Undo.





* Esta fórmula também serve o interesse dos leitores.