É força do poder e morde como um lacrau
Olha o homem olho nos olhos
Vendo-o sempre como escolhos à sua santa vontade.
E sabe como fazer da liberdade prisão e do amor brutalidade
E não se deixa seduzir pelo olhar de uma criança
Antes prefere uma trança – o seu cavalo-marinho –
Tanta força e tanto medo, tanto sangue e tanta morte,
E tanto crime branqueado
Não tem dúvida metódica – é pontual o seu terror –
tem uma roda dentada no lugar do coração.
Tem um capote vermelho com que lida a vida humana
e tem um cavalo alado com bandarilhas de morte
Corre o sangue na arena do crime organizado – morrem homens
revoltados de tanta submissão
Deixam-nos viva a memória
António Roma e José Almeida da Silva
Olha o homem olho nos olhos
Vendo-o sempre como escolhos à sua santa vontade.
E sabe como fazer da liberdade prisão e do amor brutalidade
E não se deixa seduzir pelo olhar de uma criança
Antes prefere uma trança – o seu cavalo-marinho –
Tanta força e tanto medo, tanto sangue e tanta morte,
E tanto crime branqueado
Não tem dúvida metódica – é pontual o seu terror –
tem uma roda dentada no lugar do coração.
Tem um capote vermelho com que lida a vida humana
e tem um cavalo alado com bandarilhas de morte
Corre o sangue na arena do crime organizado – morrem homens
revoltados de tanta submissão
Deixam-nos viva a memória
António Roma e José Almeida da Silva