domingo, 12 de outubro de 2008

Aves de ar

Em artigo, ossos de ar ou penas leves
São restos de linhagem mais aéreos,
Do céu próximo ar, oco invadido
Que mais leves que penas não o digo.

Em aves novo ar qual elefante
Sem peso ou primo próximo ou distante
Mais ar para penas leves. Libertar
as aves de interior feito de ar.

E o resto percorresse o rio em pele
Porque ossos são ar isoladamente
E em ar terríveis elos da origem

Em ar o mais leve ar e mais recente!
Que eu resto para pedir e libertar
As aves de interior feito de ar.

Mari Inês Beires

Pensava que ja tinha conseguido por aqui o segundo trabalho de casa, mas pelos vistos, so deu agora! enfim, mais vale tarde que nunca!

1 comentário:

liliana disse...

Valeu a pena a espera :) Gostei muito do poema.