quinta-feira, 4 de agosto de 2011

MULHER, DEITA AS LÁGRIMAS AO TEU MAR

Mulher e Mar ( interdependência )
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Mulher, deita as lágrimas ao teu mar,
que revoltoso anseia amôr e calma,
Mulher, verte angústias em teu mar,
que furibundo ruge e quer tua alma.

Mulher, solta pesadelos em teu mar,
que o mar é imenso, assim o dominas,
mulher, naufraga teus sorrisos em teu mar,
que nele te refletes e nele te fascinas.

Mulher, acaricia as ondas do teu mar,
que ele se entrega, te venera por inteiro,
Mulher, toca a espuma limpa do teu mar,
qu' ele te dá dela a essência do bom cheiro.

Mulher, banha-te plena em teu mar,
que dele bem conheces a intimidade,
Mulher, comunga teus ideais com teu mar,
pois ele te prolonga e te dá solenidade!


( António Luíz, aos 19-07-2011)
Lido em 20 de Julho em Reunião da Onda Poética
de Espinho, Biblioteca Municipal de José Marmelo e Silva)

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