sábado, 23 de maio de 2009

Improvável arritemia

Ponta
atravessa-me,
leva-me àquela fenda
quero amassar o magma,

dobra-me,
polvilha-me
em milhares de intenções daninhas

embrulha-me em papel de rascunho
ou castra-me
em túneis escuros de manhã,

ao léu, pode ser
mas não ao de leve,

a deslizar é que não!

1 comentário:

josé ferreira disse...

Joana gostei do teu poema forte e vivo.

Obrigado pela partilha