segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Como um livro aberto

Como um livro aberto
entre imagens permanentemente cor de marfim
contemplo os últimos dias destes tres mil anos
e desenho na rapidez das lâminas caçadas
um estranho artefacto deste sofrimento
esculpido sem marcaçao.
Ángeles Sanz

3 comentários:

liliana disse...

Gostei muito, esta descrição fez me lembrar a ideia - arqueologia do sofrimento. A dor é antiga, não é de hoje, apesar de renascer em muitas formas. A aceitação da dor é o caminho ... para a paz.

Elza disse...

Angeles: A ver como esta mi castellano... Que bueno encontrarte por acá. Me gustaran tus lindos versos. Fuiste bien sucedida con la confusion de las palabras, dandoles harmonia. Bueno!

Ana Luísa Amaral disse...

muito bem, Angeles! acho que conseguiu um excelente resultado. gostei imenso