quarta-feira, 4 de abril de 2012

HÁ NAS ESTRELAS ANSIEDADE

Vago angor feito de mar e penas
Um banho de verdade nua e jovem
É tão firme a pele que fere
(que comove)
Ver sol poente a morrer para sempre
Perdido no azul salgado e doce
Melancolia escrava do passado
O medo, dentro, cresce, ancorado
Ao músculo a que chamam coração
Do sol poente resta a escuridão
A noite que se ergue em solidão
Desencanta as fadas da doçura
Estrelas adormecidas no luar
Aguardam com anseio o despontar
Do sol quente e calmo da ternura.

4 comentários:

josé ferreira disse...

Liliana,

uma verdade irrefutável, a mistura de estados, que se acendem e que se apagam. uma verdade irrefutável, "há estrelas na ansiedade", "estrelas adormecidas no luar" :)

Anabela Couto Brasinha disse...

Olá Liliana,

Há a luz cega; e há outra,
verdade realista,
rara,
que amor não combina com dor,
esse cuida,
"...sol quente" mas "calmo...".

Mando sorriso

Anabela Brasinha

Anabela Couto Brasinha disse...

Boa Páscoa!

liliana disse...

Obrigada :) Boa Páscoa )