domingo, 18 de abril de 2010

a m a r e l o

amarelo
o salto do som dela
a pirueta aberta
que nos chega

atirado ao pôr-do-sol
em pincel longo
queima-se de vermelho
e regressa elástico
em papagaio

esticado ao azul
para lhe estudar o voo
enrola-se nela e rola
em gargalhada

brincar de luz
em palavra
o elo entre ele e ela
no amarelo

a morte é amarela

1 comentário:

josé ferreira disse...

Olá Joana

amarelo como luz de papagaio de papel junto ao sol. um elo de piruetas e coloridos e de azul. "a morte não pode ser amarela". claro que não. a morte é escuridão.gostei muito.

José