sábado, 4 de outubro de 2008

Música

Corro, corro em catadupa
Neste invisível sem nome
Procuro não sei bem como
ver tudo com uma lupa

Esqueço que o perfeito existe
na completa imperfeição
Ao procurar infinito
encontro apenas o chão

A música esse enlevo
nas palavras e no som
Encerra em si o segredo
do que apaga a solidão

O olhar no outro olhar
O tocar e o sentir
O receber e o dar
Nesta troca de existir

poema que fiz no cabeleireiro

1 comentário:

Nuno Brito disse...

Valeu a pena ir ao cabeleireiro
Parabéns!