Entrança as mãos em argola,
enlaça-me
pelo istmo da península
da mente.
Encosta os lábios de Eva
no movimento ascendente
da maçã
do primeiro homem!
Eleva-te
suave e nua,
qual pilastra de mármore branco,
em mogno Verão,
estilo império
dos sentidos...
Demora-te nesse abraço
enquanto me deito no chão,
afago ventre,
acaricio o reverso,
transformando essas montanhas
em faísca cintilante,
em descoberta,
em sedução!
Simetria de iguais
no desejo a renascer,
mistura de corpos sábios,
ávidos de ser,
em uníssono
Hino!
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Poesia ao desafio
Dai-me uma jovem mulher com sua harpa de sombra
e seu arbusto de sangue. Com ela
se inventam miragens
descobrem passagens
em labirintos de murta verde,
esmeraldas em brilhos de Lua
iluminam alma, mente, coração.
Dai-me uma jovem mulher em trança enfeitada
numa dança de estrelas de manto de noite
viverei fantasias de amor;
ao teu lado minha virgem, ardor
de lava incandesce
dando a meu ser
os motivos de mistério
os segredos de mulher!
Segundo desafio em poesia
Perdi-me dentro de mim
porque eu era labirinto
encontrei nosso feitiço
sem sombra e sem mistério
Perdi-me dentro de mim
como aranha em teia feita
em caminho de vazios
em vazios sem caminho
dentro de nós encontramos
outros liames mais finos
em textura enredados
procuramos o caminho
Fim
Depois de alguma inspiração, expiração,
pouca transpiração(estava frio!)e muita divagação,
escreveram os companheiros:
Auxilia, Eugénia, Teresa e José
e seu arbusto de sangue. Com ela
se inventam miragens
descobrem passagens
em labirintos de murta verde,
esmeraldas em brilhos de Lua
iluminam alma, mente, coração.
Dai-me uma jovem mulher em trança enfeitada
numa dança de estrelas de manto de noite
viverei fantasias de amor;
ao teu lado minha virgem, ardor
de lava incandesce
dando a meu ser
os motivos de mistério
os segredos de mulher!
Segundo desafio em poesia
Perdi-me dentro de mim
porque eu era labirinto
encontrei nosso feitiço
sem sombra e sem mistério
Perdi-me dentro de mim
como aranha em teia feita
em caminho de vazios
em vazios sem caminho
dentro de nós encontramos
outros liames mais finos
em textura enredados
procuramos o caminho
Fim
Depois de alguma inspiração, expiração,
pouca transpiração(estava frio!)e muita divagação,
escreveram os companheiros:
Auxilia, Eugénia, Teresa e José
Poesia em triângulo...
A partir do mote:
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
aqui fica o poema conseguido:
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
Tortuoso, escuro, sem fim
Confesso que não me sinto
Tão feliz dentro de mim
Nem dentro do meu caminho
E nem sei porque é assim.
E não sei sair de mim
Nem como aqui vim parar
Mas aqui estou a cismar
Como me perdi assim
Nestes caminhos de mim.
Labirinto que é só meu
E fui eu quem se perdeu.
Maria de Los Angeles, José Silva
e Maria Celeste
Publicada por Maria Celeste
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
aqui fica o poema conseguido:
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
Tortuoso, escuro, sem fim
Confesso que não me sinto
Tão feliz dentro de mim
Nem dentro do meu caminho
E nem sei porque é assim.
E não sei sair de mim
Nem como aqui vim parar
Mas aqui estou a cismar
Como me perdi assim
Nestes caminhos de mim.
Labirinto que é só meu
E fui eu quem se perdeu.
Maria de Los Angeles, José Silva
e Maria Celeste
Publicada por Maria Celeste
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