sábado, 21 de março de 2009
O hotel das camélias
Atiças-me a verbe o corpo quente
e eu descalço enfermo de mola presa
que me lance em frente na parede
dos teus braços azul organdi.
Voar no teu desejo
como oferta indefesa
dobrando asas no meu
tão refletido
no hotel das camélias.
Severa batalha de palavras
dissimuladas de metáforas e sentidos
feitas na impossibilidade ou não
de transformar a inferior realidade
na volumetria par de pupilas
como seta certa na entrega
de uma carícia de distância
canto gozo dança
tão visível interiormente
ao mesmo tempo
nos cruzados azuis e negros
olhares enfeites.
Avança um rubor de sorrisos
reactivos à mão estendida
na sede da seda dos pés
por debaixo da mesa.
e eu descalço enfermo de mola presa
que me lance em frente na parede
dos teus braços azul organdi.
Voar no teu desejo
como oferta indefesa
dobrando asas no meu
tão refletido
no hotel das camélias.
Severa batalha de palavras
dissimuladas de metáforas e sentidos
feitas na impossibilidade ou não
de transformar a inferior realidade
na volumetria par de pupilas
como seta certa na entrega
de uma carícia de distância
canto gozo dança
tão visível interiormente
ao mesmo tempo
nos cruzados azuis e negros
olhares enfeites.
Avança um rubor de sorrisos
reactivos à mão estendida
na sede da seda dos pés
por debaixo da mesa.
Dia Mundial da Poesia
Queria deixar alguma poesia maior de poetas maiores. Procurei e encontrei este poema
"Mãe" de Eugénio de Andrade, bem declamado, falando de rosas brancas, motivo essencial para juntar o inicio da Primavera.
Hoje é o dia Mundial da Poesia e como tal como se diz no poema o melhor é escolher um pequeno minuto, num dia tão grande e fechar os olhos: deixar-nos "ir com as aves".
"Mãe" de Eugénio de Andrade, bem declamado, falando de rosas brancas, motivo essencial para juntar o inicio da Primavera.
Hoje é o dia Mundial da Poesia e como tal como se diz no poema o melhor é escolher um pequeno minuto, num dia tão grande e fechar os olhos: deixar-nos "ir com as aves".
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