A fruta caía de madura no chão limpo
à sombra das árvores. Depois apodrecia
ao sol do respeito pelo dono.
Os filhos esbugalhavam os olhos
mas não pude matar a fome –
O pai tinha uma alma para dar
a Deus, e os filhos podem esperar.
Não era sua fruta –
(Inédito)
30/06/2015
José Almeida da Silva