Como folha a cair me falas, a seguir há geada, depois a queimadura, que não sabes nada de primavera.
E
sim, voltas, mas falta sempre essa estação. Correu a água, foram, as chuvas,
os ventos, que são paralelos a ti, e é na sombra que detesto te dar a mão,
que aliás, nem queres, só que não posso te ver no chão.
Já nem sei se é o melhor, se adianta, já nem penso, seja o que for, se deus existisse, fosse como deus quisesse.
Anabela Couto Brasinha