Sol são teus lábios na pele
Suave baloiço em si bemol
(Abraço longo com mel)
Uma dança de relógios
Em colmeias transparentes
(Abraço longo e dormente)
Peço-te em câmara lenta
Um sorriso de presente
(Abraço longo em ditongo)
O amor é um raio de luz
Preso no teu infinito
(Abraço longo e esquisito)
A chuva canta o teu nome
Embrulhada em colcheias
(Abraço longo a meias)
Chegas leve de ternura
Abres os braços em par
(Abraço longo de amar).
quinta-feira, 3 de maio de 2012
A(Mar)
Incerta imensidão do mar recluso
Encerrado no seu sono de gigante
Sozinho descobriu estar em desuso
Casar com terra incerta e distante
(oferece suas ondas a quem passa,
ondeia ondulante a solidão)
O mar de humores instáveis e incertos
Na ciclicidade própria de quem sente
Ora se revolta em altas vagas
Ora se enternece de contente
(salgado de chorar o seu fado,
ondeia ondulante a solidão)
O mar futuro incerto, só passado
Tece redes de sal para o coração
É no presente um berço debroado
A ondas de ondulante solidão.
Encerrado no seu sono de gigante
Sozinho descobriu estar em desuso
Casar com terra incerta e distante
(oferece suas ondas a quem passa,
ondeia ondulante a solidão)
O mar de humores instáveis e incertos
Na ciclicidade própria de quem sente
Ora se revolta em altas vagas
Ora se enternece de contente
(salgado de chorar o seu fado,
ondeia ondulante a solidão)
O mar futuro incerto, só passado
Tece redes de sal para o coração
É no presente um berço debroado
A ondas de ondulante solidão.
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