Fiquei com problemas de consciência de no Domingo ter publicado um poema um pouco deprimente, peço-vos desculpa pelo facto! Realmente sou mais pró-positivo e a constipação e dor de cabeça que me aperreava a mente já passsou! Escrevi hoje este poema que aqui vos deixo:
Bússolas ao segundo
Gostaria de dizer-te num verso simples
que... vestido de nuvem, invisível,
qual fio de teia cristalina,
todos os dias tenho seguido...
os passos leves, etéreos de desafio,
escondido das esquinas, nos passeios,
opaco à distância dos teus olhos!
São assim pequenos dias longos,
não se soltam baraços da jangada;
unidos troncos escorregando flutuantes,
granitos, pedras nas calçadas,
torneando gotas condensadas que
procuram na descida... o destino
inevitável dos rios!
Guio-me de bússolas ao segundo,
olhos fechados, braços de púrpura
tecido manto, mãos de remos
ajudando... tornando sem precalços
o caminho!
E assim te vais
e assim eu fico
sempre junto e preenchido!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Flauta mágica
Ontem
passeámos sob a brisa da tarde,
entre os canteiros do jardim.
O aroma
fluxo de encantamento,
melodia de silêncio,
flauta mágica...conduzia!
Parámos
junto às gardénias
no correr do muro.
Namorámos os gladíolos
escondidos nos limbos verdes...
E falámos das cores brancas,
dos sorrisos nos caminhos...
enquanto em carícias seduzias
e as flores adormecias!
passeámos sob a brisa da tarde,
entre os canteiros do jardim.
O aroma
fluxo de encantamento,
melodia de silêncio,
flauta mágica...conduzia!
Parámos
junto às gardénias
no correr do muro.
Namorámos os gladíolos
escondidos nos limbos verdes...
E falámos das cores brancas,
dos sorrisos nos caminhos...
enquanto em carícias seduzias
e as flores adormecias!
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