Oiço o bater das ondas do teu mar,
e vejo-te lá longe ténue pairando
sobre as imponentes vagas do teu mar...
Sei que é fugaz alucinação,
mas que me mata a sede e fome
de te ver e de te ter!
Mulher despida mas envolta em teu mar,
que tu iludes e tanto enfeitiças,
que decidida e brutal o enfureces
pra que eu nunca te possa em paz chegar.
Mulher imensa, mulher majestosa,
prenha de esperanças
e fazedora de vidas,
não castigues o teu mar
que por Ti é doce e tão pacato!
Mulher desavinda, mulher de fervor,
sossega o teu mar
dá-lhe todo o teu encanto,
pra que eu por fim te aconchegue
sereno, cheio de amôr e recato!
( António Luíz, 19-07-2011)
Lido na Biblioteca Municipal de Espinho,
em Reunião da ONDA Poética de 20-07-2011)
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
MULHER, DEITA AS LÁGRIMAS AO TEU MAR
Mulher e Mar ( interdependência )
....................................
Mulher, deita as lágrimas ao teu mar,
que revoltoso anseia amôr e calma,
Mulher, verte angústias em teu mar,
que furibundo ruge e quer tua alma.
Mulher, solta pesadelos em teu mar,
que o mar é imenso, assim o dominas,
mulher, naufraga teus sorrisos em teu mar,
que nele te refletes e nele te fascinas.
Mulher, acaricia as ondas do teu mar,
que ele se entrega, te venera por inteiro,
Mulher, toca a espuma limpa do teu mar,
qu' ele te dá dela a essência do bom cheiro.
Mulher, banha-te plena em teu mar,
que dele bem conheces a intimidade,
Mulher, comunga teus ideais com teu mar,
pois ele te prolonga e te dá solenidade!
( António Luíz, aos 19-07-2011)
Lido em 20 de Julho em Reunião da Onda Poética
de Espinho, Biblioteca Municipal de José Marmelo e Silva)
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Mulher, deita as lágrimas ao teu mar,
que revoltoso anseia amôr e calma,
Mulher, verte angústias em teu mar,
que furibundo ruge e quer tua alma.
Mulher, solta pesadelos em teu mar,
que o mar é imenso, assim o dominas,
mulher, naufraga teus sorrisos em teu mar,
que nele te refletes e nele te fascinas.
Mulher, acaricia as ondas do teu mar,
que ele se entrega, te venera por inteiro,
Mulher, toca a espuma limpa do teu mar,
qu' ele te dá dela a essência do bom cheiro.
Mulher, banha-te plena em teu mar,
que dele bem conheces a intimidade,
Mulher, comunga teus ideais com teu mar,
pois ele te prolonga e te dá solenidade!
( António Luíz, aos 19-07-2011)
Lido em 20 de Julho em Reunião da Onda Poética
de Espinho, Biblioteca Municipal de José Marmelo e Silva)
Poésies de Schiller - Le triomphe de l'amour
Schiller feat. Colbie Caillat - YOU por World_Channel
o video que encontrei quando pesquisava por poesias de Schiller
(...)
C’est par l’amour que les Dieux sont heureux ; c’est par l’amour que les hommes ressemblent aux Dieux : l’amour rend le ciel plus beau et fait de la terre un séjour céleste.
À travers l’éternelle nature, les traces de l’amour sont semées de fleurs, et partout flottent ses ailes d’or. Si l’œil d’Aphrodite ne m’apparaissait pas dans les rayons de la lune, si l’amour ne me souriait pas dans les rayons du soleil, dans l’océan des astres, les astres, le soleil et la lune n’animeraient point mon âme. C’est l’amour, l’amour seul qui se reflète dans la nature comme dans un miroir.
Le ruisseau argentin parle d’amour ; c’est l’amour qui lui enseigne à couler plus doucement : l’âme entend la voix de l’amour dans les soupirs mélodieux du rossignol. L’amour ! l’amour se fait entendre dans toutes les voix de la nature.
Sagesse aux regards clairvoyants, retire-toi, cède à l’amour. Tu n’as jamais fléchi le genou devant les conquérants ni les princes, fléchis-le devant l’amour !
Qui s’éleva d’un pas hardi par le chemin des astres jusqu’au séjour des Dieux ? qui ouvrit le sanctuaire et nous montra l’Élysée à travers les crevasses du tombeau ? N’est-ce pas l’amour qui nous enseigne que nous pouvons être immortels ? Les esprits chercheraient-ils sans lui le maître universel ? C’est l’amour, l’amour seul qui conduit les esprits vers le père de la nature.
C’est par l’amour que les Dieux sont heureux ; c’est par l’amour que les hommes ressemblent aux Dieux : l’amour rend le ciel plus beau et fait de la terre un séjour céleste.
Schiller Poésies traduzidas por M.X.Marmier, Paris, 1969
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