Tenta beijar a mão
fugitiva lesta:
gesto de enfado
a resposta é não.
Procura o cotovelo
menos sorte
no desvio na saída
acerta-lhe de raspão.
"Quem espera sempre alcança"
vai ao ombro
no toque leve
ingénua decisão.
Indiferença nem se vira
gélida fria
arrogante declina
desafina o coração.
Escrevi este pequeno poema depois de ler um livro pequeno ou antes um conto grande
de Turguéniev chamado "Primeiro Amor" em que Vladimir é um jovem personagem.