Ontem
passeámos sob a brisa da tarde,
entre os canteiros do jardim.
O aroma
fluxo de encantamento,
melodia de silêncio,
flauta mágica...conduzia!
Parámos
junto às gardénias
no correr do muro.
Namorámos os gladíolos
escondidos nos limbos verdes...
E falámos das cores brancas,
dos sorrisos nos caminhos...
enquanto em carícias seduzias
e as flores adormecias!
2 comentários:
Será a inevitabilidade do inverno que nos faz prolongar as tardes no jardim?... que nem "deuses passeando pela brisa da tarde"...
Obrigada pelo bucolismo.
Dos Invernos não podemos fugir, mas não sendo necessário erguer muralhas, como no belo livro de Mário de Carvalho, sobra-nos o tempo de fechar os olhos numa tarde de Domingo e sentir de novo o cheiro do jasmim, o perfume de uma rosa, recolher a chegada das andorinhas e saudar de novo a Primavera!
É sempre bom passearmos pelo jardim!
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