Entrança as mãos em argola,
enlaça-me
pelo istmo da península
da mente.
Encosta os lábios de Eva
no movimento ascendente
da maçã
do primeiro homem!
Eleva-te
suave e nua,
qual pilastra de mármore branco,
em mogno Verão,
estilo império
dos sentidos...
Demora-te nesse abraço
enquanto me deito no chão,
afago ventre,
acaricio o reverso,
transformando essas montanhas
em faísca cintilante,
em descoberta,
em sedução!
Simetria de iguais
no desejo a renascer,
mistura de corpos sábios,
ávidos de ser,
em uníssono
Hino!
2 comentários:
Mais uma vez, um belo poema (:
"Entrança as mãos em argola,
enlaça-me
pelo istmo da península
da mente." Gostei muito. E gosto do titulo.
Também gostei muito, José. E ainda bem que vejo que, apesar do final des sessões, o blogue continua em movimento! Continue a encantar-nos!
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