Amar o verbo amar é demasia
Basta amar quanto baste
A vida, o mar e a maresia
As estrelas, o céu e a imensidão
Amar o Homem na sua exactidão
Nos gestos menores
Do dia-a-dia
Na sua breve alegria fugidia
No seu longo penar
De lenta agonia.
Amar o verbo amar é demasia.
José Almeida da Silva
In " Amanheceste em mim pelo poente"
3 comentários:
Gostei muito! Gostava depois de ler o livro
Foi, exactamente, porque gostei, mesmo muito, deste poema, Nuno,que o publiquei, no nosso blog! É lindo, musical e delicado!
Este e todos os outros que constam no livro " Amanheceste em mim pelo poente". Até o título é muito bem conseguido e é a primeira estrofe de outro belíssimo poema!
Maria Celeste Carvalho
Poema breve e, no entanto, pleno de significados! Palavras para quê?
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