No espaço ocupado pela tua ausência
Cria-se a espessura do vago
Essa nuvem cerrada que tinge o olhar de névoa
E precipita os dias em lágrimas
Pergunto-me porquê?
Se da tua profunda inexistência, nada é extraído
Ensinamento nenhum
Nenhuma crença
Sentença alguma
Apenas este incerto momento em que aprendo
A consistência da saudade
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