no meio do mar sinto-me o dono do mundo
sonho, grito, falo com as estrelas e com o sol
faço amor com as sereias e brinco com os peixes
no meio do mar, eu sou autêntico
pois consigo ser, simplesmente, eu
e não tenho medo de nada
nem das correntes, das ondas ou do maior peixe que existe
como poderia ter medo no meio do mar?
não há guerras, fome, nem crianças maltratadas
não há mentiras, nem ódios e vingança é palavra que não existe
é tão bom estar no meio do mar
sozinho, solto e disperso
sentindo-me o dono do mundo
do meu mundo…
5 comentários:
Olá outra vez...
depois daquele primeiro impulso...aqui vai um segundo impulso, depois dos simpáticos comentários que agradeço...
Esse sentido de liberdade e de comunhão com a natureza transborda do mar de poesia. Esse estar assim com... exclui a agressividade e a violência do mundo em que vivemos, e é um grito poético para dizer "Basta!".
Gostei muito desta maneira de dizer a bondade, o amor e a liberdade. Grato pela sua partiha generosa.
lindddddddddooooooooo, como é bom viajar no meio do nosso mar.
parabéns, bonito e simples.
Libertação da terra ganhando o mar, uma forma muito íntima, natural, sensível, de pousar dentro de nós, como uma ilha de quietude rodeada de um mar calmo, esquecendo injustiças deste mundo, procurando o essencial!
Gostei muito!
Parabéns!
Adorei navegar pelo seu mar! E ainda que apenas por breves instantes, nele senti felicidade. Sem preocupações, os pulmões cheios de ar puro a rebentar... No meio do mar, sózinha, eu cheia de sonhos e o resto do mundo, ao longe, parecendo em paz. Obrigada!
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