Nasce sobre o manto da poeira
Verso ante verso cria espaço
Ternos firmamentos a compasso
Desenha-se na lua a noite inteira
Cresce a entoar a estrela etérea
Canta ao universo imensidão
Luz a envolver tal escuridão
Pedaço infinito de matéria
Morre em leito lácteo ao avesso
O Poema ainda a nascer
Na Poesia como no viver
Há no fim o esboço de um começo.
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