Afundo-me na tristeza,
sem as lágrimas convulsivas de outrora,
mas compulsivamente irrascível;
nada mais vale a pena,
não interessa sequer avaliar
porque se demoliu o amôr,
ou porque se esfumou a paixão(?).
...o fulgor do sol também se esvai,
e o vento ora sopra de rompante,
outras vezes porém tão meigo é,
apaziguador, e tão refrescante!
...............................
...Hoje, o dilúvio assassino
perturba a doce paz da foz
do meu rio de encantos!...
(Quando o(a) companheiro(a) de uma longa e
emotiva viagem foi a paixão, ou simplesmente
uma excelente e amiga criatura que no final
se despede para sempre...como que a morte o(a)
tenha levado).
- António Luíz, 13 a 19/01/2011
2 comentários:
Olá António
as perdas são no instante da percepção, um "terminal" e a "desilusão". e o poema reporta lancinante o momento. mas, por vezes, com o caminhar do tempo, num outro tempo, num outro momento, num outro poema, os versos desmentem e mostram claros, porque de nós não depende o futuro e a vida seguiu a linha do destino.
Abraço
José
Olá José. Já fui um puro determinista, e mais determinado também! Hoje vivo uma mescla entre o meu querer e a "força do destino". Tento comandar a minha vida...nem sempre é fácil, e surgem escombros que temos que desviar, ou saber ultrapassar... Obrigado pelo comentário e por uma certa força natural, e sempre tão humana...Abraço amigo.
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