Imagens
que voltavam devagar,
se encostavam a ela sem pudor.
E no silêncio, a esfinge impenetrável,
sabendo-lhe de cor o coração:
desistente dos barcos,
depondo pelo chão de outros palácios
as armas mais preciosas.
“Não posso”, acrescentara,
sentindo aproximar-se a hora
exacta.
Ana Luísa Amaral (Lisboa, 1956-)
in Imagens (2000)
1 comentário:
Elza ainda hoje me interrogava que não podemos deixar de publicar mais poemas da nossa "prezada mestra" de tão perfeitos que são. Ela merece e quem visita o blogue aprende sempre um pouco mais.
Estás atenta e publicaste.
Obrigado!
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