Duas almas se tocaram
Há longo, longo tempo
Debaixo da buganvília
Que crescia
Num jardim de sonhos e melaço.
Duas almas esvoaçaram
Dançando ao vento
Debaixo da buganvília
Que crescia
Num eterno e doce abraço.
Promessas e juras de amor
Promessas que a brisa levou
Debaixo da buganvília
Que crescia
Nada ficou.
Mas ainda separadas pela dor
Duas almas não deixaram de sonhar
Debaixo da buganvília
Que crescia
De voltarem um dia a se encontrar.
Elza (Pi)
2 comentários:
Gostei da música do poema e da repetição da buganvília, das buganvílias, de uma dança num jardim de sonhos e melaços, que embora feita de momentos bons e momentos menos bons, sempre segue em frente perante o crescer atento da buganvília.
Parabéns!
Adoro buganvílias e gostei imenso do teu poema, Elza!
A vida é mesmo assim: feita de encontros e desencontros!
Mas, a buganvília, a esbanjar beleza e cor, lá estará à espera, do momento lindo, do reencontro!
MC
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