Um Deus pode. Mas como erguer do sol
O que ser humano não consegue
Oh Deus lá no Cé olha e tudo pede
Que a estrela há de servir a quem tem sede
Este riso que dá luz e tom verde
Empresta um pouco a quem nem tudo acende
Quem não dá ao amigo tudo vende
Renega amor família e antepassados
Não dás aos pobres a roupa coçada
E foge assim rebelde galopada
No seu lento vento que arrasta a amada.
E chora meu amor a mão lançada
Não deixes atrás a tua jangada
Apanha a vida, sonha que nem fada!
5 comentários:
Não gostei muito do resultado final, ficou com demasiados versos sem sentido! mas gosto imenso da primeira quadra e do último terceto! Ao menos terminámos tao bem como começámos :)
Isto de juntar poetas no mesmo papel às vezes tem destas coisas!
A poesia está lá, a espaços, e mesmo se o resultado final não é homogéneo, noto a sede, sinto a chama que acende e não enfada.
A poesia está lá... e o soneto também!
A poesia está lá, a espaços, e mesmo se o resultado final não é homogéneo, noto a sede, sinto a chama que acende e não enfada.
A poesia está lá... e o soneto também!
Concordo com a Inês. (Havemos de falar de auto-crítica numa das próximas sessões). Também com o José -- mesmo juntando mãos no mesmo papel, a poesia está aí...
Adorei as linhas: que a estrela há-de servir a quem tem sede e apanha a vida, sonha que nem fada!
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