Sem querer assassinar o lindo soneto de Florbela Espanca, aqui fica o trabalho conseguido às cegas pela Angeles, Celeste, José, Elza e Filinta, a partir do primeiro verso de Os versos que te fiz:
Deixa dizer-te os lindos versos raros
E sintas no ouvido a minha boca
A sussurrar sons ternos e caros
Sem eles, a minha alma fica oca.
E ponho-me a pensar já em silencio
E da alma que escorre sobre o nada
Sentindo como os teus olhos afagam
E vejo-te etérea como fada
Tenho o teu olhar contemplando o meu
Mas sinto-me sózinha e vazia
De memórias presentes e sem fim
E continuo a olhar pelo raro véu
És para mim amor e alegria
Enfim, quero para ti o imenso céu
3 comentários:
é espectacular o efeito que este execício de escrita colectiva pode adquirir,
como se só de uma pessoa se tratasse.´
a partir de um verso de Florbela Espanca, elemento que não é constrangedor. Isto mostra a possibilidade "imensa" que a poesia pode manifestar
Muito bom trabalho.
Com um soneto assim (fruto de um alfinete Ana Luísa Amaral) recebem a etérea recompensa de um excelente resultado final.
muito obrigada! a minha sugestão pode ter sido o alfinete, mas o bordado é todo vosso!
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