Faz de teu olhar, teu olhar só meu
Só de quem o encontra em terra de plebeu
Em lua de cavaleiro, em mar dianteiro,
Em ondas de vagas luzes cuja música me encanta.
Abre-a para mim, tua caixa de segredos
Em que teu cheiro guardas, teus medos
E deixa-me voar, nadar no lacrimejar
Que libertas ao ver-me amar.
Di-lo, aflorando, clama-o,
Que meus olhos se inundem de expressão,
Que meus dentes cerrem de paixão!
Que eu te queira loucamente....
Suspira, vem meu cabelo afoguear
Vem minha mente atordoar,
Meu corpo fatalmente aprisionar
Para que te ame loucamente.
Di-lo, aflorando, clama-o,
Que meus olhos se inundem de expressão,
Que meus dentes cerrem de paixão!
Que eu te queira loucamente..
David Campos Correia
2 comentários:
gosto muito deste poema pela necessidade, vida, força e musicalidade
especialmente destes versos:
"Que meus olhos se inundem de expressão,
Que meus dentes cerrem de paixão!"
Até amanhã
gosto imenso do ritmo e da música que imprimiu ao poema!! posso dar uma pequena sugestão? use artigos: por exemplo, em vez de "que meus dentes...", "que os meus dentes
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