Reparaste por me aproximar, precisei
do desvanecer de teu receio, que fosse
sereno e doce onde
não conhecias quase ninguém.
Não sabia que dei um passo, até me dares
a garantia de não atracar ao largo.
Aceitei não haver horizonte, e depois
como não recear seres um ilusionista, mesmo
ao segurares minha mão.
Se estivesse eu longe, que não estou, e
me dissesses o que esperar, para não apenas
lembrar como pousam os teus olhos sincronizados
com sorriso tão aberto.
Assim não sei se descanso.
1 comentário:
É preciso apontar para ser preciso, mas a deslocação implica rotação dorsal! Amei este poema Anabela!
Pedro Reis
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