Como gostaria
de penetrar a densa espuma,
enfrentar ondas traiçoeiras
e insidiosas brumas
desenhando tenebrosos castelos
longe lá longe no mar,
e salvar vultos amistosos,
traze-los a porto seguro,
estável e cúmplice.
... Mas algo me diz
que lá chegaria
e que nenhum amigo
conseguiria salvar!...
...........................................
A amizade esfuma-se
e afunda-se literalmente,
entre os dedos negros de mãos
laxas e escorregadias,
tão exaustas de combater!
( Antonio Luíz, "Poesia pragmática: poemas de Vidas",
a editar em 2010 ( 06-09-2010)
1 comentário:
As vezes não adianta nossos esforços para salvar os amigos do naufrágio, eles tem que terem vontade de escapar....
Íris Pereira
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