quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A mesa e a tempestade




De uma trave no tecto caíram gotas.
Lá fora a tempestade; clarões, relâmpagos.
As quadrículas iluminadas no 1º andar.
A tertúlia dos poetas sem receios de Satã, de noites negras.
Animados de regressos e serenos. Sem desassossegos
no conforto dos afectos, palavras pequenas.
Na cor dos versos como simples borboletas.

2 comentários:

José Almeida da Silva disse...

Olá, José!

Foi imenso, o conforto destes versos! Quando se conhece o contexto móbil destes versos, é bom saber que há distância a desenhar-lhe as formas - essa enorme casa de transformar a realidade, soprando-lhe outro espírito - o da poesia.

Bem haja pelo poema e pelo entusiasmo poético que concede a todos.

Um abraço

Joana Espain disse...

Obrigada José pela alusão. Um Natal em pleno para todos!