De uma trave no tecto caíram gotas.
Lá fora a tempestade; clarões, relâmpagos.
As quadrículas iluminadas no 1º andar.
A tertúlia dos poetas sem receios de Satã, de noites negras.
Animados de regressos e serenos. Sem desassossegos
no conforto dos afectos, palavras pequenas.
Na cor dos versos como simples borboletas.
2 comentários:
Olá, José!
Foi imenso, o conforto destes versos! Quando se conhece o contexto móbil destes versos, é bom saber que há distância a desenhar-lhe as formas - essa enorme casa de transformar a realidade, soprando-lhe outro espírito - o da poesia.
Bem haja pelo poema e pelo entusiasmo poético que concede a todos.
Um abraço
Obrigada José pela alusão. Um Natal em pleno para todos!
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