Olá a todos,
Tenho andado em rotações imperfeitas.
A velha desculpa do trabalho.
Perdoem-me a ausência.
Peço imensa desculpa à Ana Luísa pelo
sumiço sem explicação.
Mas fui apanhada pela teia do tempo, do trabalho e
das viagens.
Neste momento estou na Alemanha, em Berlim
e daqui para vocês confesso as saudades e
envio um beijinho e uma imperfeição
inspirada na perfeição:
Se me pedisses aqui
Que dissesse
Do Universo inteiro
Apenas uma asa caída
Saberia explicar-te
Com detalhe
A vertigem deste pássaro
Que me sobrevoa
Se te quisesse explicar
Com todas as pétalas
Diria que da boca cheia de flores
Jardim nenhum
Semearia mais silêncio
Se te prometesse
Verter no mundo os dedos
Como na areia da praia
Saberias que me inundas
sempre na 7a onda
3 comentários:
Marlene só essa distâcia faz com que não estejas aqui connosco em mais este curso. mas voltaste da forma mais forte, mais perfeita,
o teu poema.
Bjo.
Unha boca "cheia de flores"... Que xardín de imperfección máis perfecto! Realmente sinto unha ingravidez estraña e pracenteira ao ler este poema. Un pracer descubrir este fermoso blog.
Saúdos:
Rosa E. (Vladeorosa)
Olá Marlene!
Bem vinda e que belo poema.
Grande abraço
Joana
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