terça-feira, 11 de agosto de 2009
Imprecisos
(fotografia retirada da internet)
Sinto que tropeço nas iluminuras
os dourados reflexos dos intensos amarelos.
Ao trocar o olhar exterior pela minúcia
o encoberto universo dentro
espalho a tinta de um renovado escriba
de algodão à cintura cabelos no agreste vento
recolhendo nos textos antes do destino
os círculos voláteis de um castelo de cartas
onde se risca o ar de asas brancas
ou de frente nas estrelas os morcegos
- cabeças pequenas asas de medo;
à noite cobre-me
o cego aroma de veludos negros
- volúveis imprecisos e humanos.
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