Sangria
E um dia
sol de quente
Na rambla
de tanta
gente
Tapas
olhos para
olhar de frente
a morte que
se talha
rente
Tantos
ossos coluna
e pedra na sombra
que se sagra
à frente
Nascem
os bichos
só pedra e sangue
no mastro
que se ergue
urgente
Cresce
família na
cor viva e pedra
que é osso
de um som
emergente
Soltos
Os pássaros de
toda a terra
ressoam
na rambla
da mente
ressoam
na rambla
da mente
ressoam
na rambla
da mente
1 comentário:
Marlene neste poema consegui sentir as ramblas de Barcelona ( mesmo que mentais ). A fluidez que imprimiste está muito bem conseguida e há um jogo de imagens que a mim me pareceram fortes na lembrança dos monumentos de Gaudi
("Familia" "ossos" "pedra").
O final na repetição fica realmemte a soar na mente como um batuque.
Gostei!Parabéns!
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