quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

APELO DE UM AMOR FERIDO

Eu sonhei louca felicidade
com um amor doce, abençoado,
mas perdi minha liberdade,
é inutil meu grito amordaçado.

Meu sonho vive em ruína,
tão manchado pela maldição,
não m' esforces ter-te em surdina,
- liberta-me! e ter-te-ei com paixão.

Não me cries mais ansiedade,
quero de novo o chilrear de passarinhos,
... que deles hei tanta saudade.

Não me subjugues a teus desvarios,
inunda-me d' amor e de gestos mansinhos,
... e nossas lágrimas não desenharão mais rios!


António Luíz , 25.01.2009

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