Neste dia de segundos todos
sinto ainda fios de mel nos lábios tolos
e a leve aragem de aroma rosas
nas folhas que junto a ti escrevo;
vento
um afago de ar quente em movimento
nas madeixas transpiradas do cabelo,
torneando o rosto, descendo da árvore,
devorando a maçã...batendo o peito!
Não os vendo de adormecida
os teus olhos de safira,
foge-me a pena, cessam os versos
do poema,
espalho as folhas no lençol...
e também eu
fecho portas e janelas,
escorrego num sossego,
suspiro ao mesmo tempo,
oiço segredos no baloiço
do teu seio...
e esqueço... tudo e todos...
fecho os olhos e adormeço!
2 comentários:
Que doçura de poema... São verdadeiros fios de mel estes versos! Parabéns!
Que sensualidade e quanta serenidade! Gosto.
Enviar um comentário