ANO NOVO
Andou o ano todo
a envelhecer –
As noites e os dias
desnudados
e enxertados na vida
distraída
E o caminho a fazer-se
momento a momento
como se fosse único
A luz e a sombra
cresciam
como a Lua e o Sol
O choro e o riso
repetiam-se
e o sofrimento
e também a alegria
E como por magia
as doze badaladas
a soarem repetidas
E como o crepúsculo
se faz noite levemente
a madrugada desvela
da alegria a luz
Andou o ano todo
a envelhecer –
O tempo sempre outro
não cessa de nascer –
2012.12.28
José Almeida da Silva
2 comentários:
Olá,
Um bom poema!
Sorriso aos José's
o passar do tempo, o envelhecer e a capacidade de sempre renascer... muito e muito obrigada por mais este carinho
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