a morte é uma coisa muito pouca
em nada se compara ao crescimento das constelações
a morte não respira nem se expande desde o centro
como fazem as estações desde o coração da terra
e assim eu sei que um sorriso é precioso
porque respira e alarga-se dentro dos olhos
e quando chega ao lugar em que a mão se abre
é já uma forma de sossego uma lua coberta de luar
um modo certo de trocar nomes em dias de excepção
Vasco Gato
in Um Mover de Mão, Assírio e Alvim, 2000.
1 comentário:
[por vezes o poema parece coisa de vagabundo,
e por vezes não!...]
um imenso abraço,
Leonardo B.
Enviar um comentário