Royal Ballet de Londres
apenas quero escrever um poema pequeno
para que não esqueças que te escrevo sempre
mesmo quando é Inverno e há chuva lá fora –
um poema pequeno
porque não posso adormecer assim de repente
sem que te diga para adormeceres, lentamente –
um poema pequeno
sem palavras complicadas e em gestos de seda;
aqueles que me vestem os dias, os únicos límpidos –
gestos naturais, leves
e lentos;
um muro de brisas quando
o vento se levanta e sopra o frio –
e para que nada te magoe
nenhuma pergunta e nenhum mistério
quando a lua pousa, nos teus olhos de mundo –
1 comentário:
José,
Poemas pequenos podem conter grandes ternuras, muitas delicadezas. Esse é imenso :)
Já falei que suas cartas são lindas também?
Bjs,
Carol
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