Há na cor invisível da pura luz a forma
O quente laço do olhar a embalar angústias
Os medos são monstros transparentes
Capas de ilusão maciça sem dono
(sinto os ossos mais fortes quando ris)
A matéria osteoblástica da tua força
Um mistério da metafísica
Cresço num gigante de sorrisos
(um abraço forte, forte)
Os monstros transparentes fogem, fogem
São tão pequenos à visível luz
O amor é a antiforma
( a matéria é uma ilusão arcaica)
O amor
Embala os barcos coloridos na nossa praia
(A luz cresce, cresce)
1 comentário:
Liliana,
gostei muito de todo o poema :)
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