quarta-feira, 30 de maio de 2012

Amanhecer na luz

Há na cor invisível da pura luz a forma
O quente laço do olhar a embalar angústias

Os medos são monstros transparentes
Capas de ilusão maciça sem dono

(sinto os ossos mais fortes quando ris)

A matéria osteoblástica da tua força
Um mistério da metafísica

Cresço num gigante de sorrisos
(um abraço forte, forte)

Os monstros transparentes fogem, fogem
São tão pequenos à visível luz
O amor é a antiforma

( a matéria é uma ilusão arcaica)

O amor
Embala os barcos coloridos na nossa praia

(A luz cresce, cresce)

1 comentário:

josé ferreira disse...

Liliana,

gostei muito de todo o poema :)