Hoje, noutros agasalhos
não traz quase nada, o frio.
à espera do despontar
da flor de urge, a borboleta.
aqui longe a imaginar
pode o vento que junta
separar as nuvens
ninguém nota, inversão
e receio, até quando deixa
escorrer de mel, se e se
não chega mais flor.
vê, o escorrer das gotas
no vidro, só ainda não choveu.
nas ruínas da ponte
já não importa se é raro!
2 comentários:
Anabela há inversoões de nuvem, de um imaginário que se liga com as palavras e que resulta em poesia de algumas escadas de metáforas que nos põem a pensar e a repensar. gostei muito.
Anabela, quisera eu que te exilasses na ponta da palavra poética que professo!
Pedro Reis
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