Há um momento em que, de facto, se faz justiça.
Quando o silêncio demove as coisas do seu suporte terrestre.
E as coisas continuam pousadas no peso de serem assim,
tanto quanto o destino,
deixando contudo à sua volta uma mancha de hipocrisia
(ainda não há fraldas para a incontinência das coisas
que sabem que voam, mas fingem o repouso
a preços baixíssimos.)
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