sexta-feira, 16 de outubro de 2009

(TG - exercício aula 14out09)

É como um ventre, a mesa
Pelas patas presa
Longe dos ventos de outros eus
Mas os outros são os outros
E os outros meus
Dedos de medos à janela
Acenam com o céu. Não.

Quero ser mesa e cair nela
Quero a certeza do que é seu.

Joana Espain e José Almeida da Silva

3 comentários:

josé ferreira disse...

Joana e José este poema fica marcado pelo forte inicio do "ventre" e a maternidade presente de uma mesa. Gostei.

Parabéns.

omarpareceazeite disse...

Pois é, concordo. A imagem inicial é muito forte. Gostei também imenso do emjambement (encavalgamento) entre o v. 5 e o v. 6 ("E os outros meus /
Dedos de medos à janela").

omarpareceazeite disse...

Pois é, concordo. A imagem inicial é muito forte. Gostei também imenso do emjambement (encavalgamento) entre o v. 5 e o v. 6 ("E os outros meus /
Dedos de medos à janela").

ana luísa