I
Dorme meu tesouro dorme
Anjo leve do meu ser
Dorme que eu morro em vida
Canto o teu adormecer
II
Dorme meu tesouro dorme
O meu grito é o meu viver
Canto a chorar a noite
Canto e embalo
E não vivo
III
Dorme meu tesouro dorme
No silêncio que é só teu
O céu não cai
A terra não treme
Eu canto e embalo
E não grito
Dorme meu tesouro dorme
Anjo leve do meu ser
Dorme que eu morro em vida
Canto o teu adormecer
II
Dorme meu tesouro dorme
O meu grito é o meu viver
Canto a chorar a noite
Canto e embalo
E não vivo
III
Dorme meu tesouro dorme
No silêncio que é só teu
O céu não cai
A terra não treme
Eu canto e embalo
E não grito
Liliana Castro e Raquel Patriarca
17.XII.2008
3 comentários:
Obrigado pela publicação e pela fotografia, este poema faz um estrondo medonho com muita ternura.
Permitam-me que guarde um lugar especial desta Guernica que vai para além do postulado no blogue, a primeira leitura , a génese e espírito na primeira leitura do poema na última sessão.
Muitos parabéns!
Este poema arrepia a imagem. Ficava bem postarmos todos os retalhos do Guernica com os poemas.
Gostei muito da última estrofe. O embalo e o terror de mãos dadas.
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