Al di la
Para além das luzes do pinheiro de Natal
Para além dos fios das cabeleiras de prata
Para além da chama que sobe no castiçal
E do brilho dos cristais das bolas em cascata
Para além do aroma dos sonhos e doçuras
Para além da melodia que entoa o disco antigo
Para além das renas sobrevoando nas gravuras
E do esquecimento e do gesto a um amigo
Para além da esperança deslizando no telhado
Para além do segredo do presente embrulhado
Magia, recordação, noite sem igual
Para além da saudade etérea e infinita
Para além da carta que deixaste escrita
Que seja hoje e sempre Natal
Pi
Para além das luzes do pinheiro de Natal
Para além dos fios das cabeleiras de prata
Para além da chama que sobe no castiçal
E do brilho dos cristais das bolas em cascata
Para além do aroma dos sonhos e doçuras
Para além da melodia que entoa o disco antigo
Para além das renas sobrevoando nas gravuras
E do esquecimento e do gesto a um amigo
Para além da esperança deslizando no telhado
Para além do segredo do presente embrulhado
Magia, recordação, noite sem igual
Para além da saudade etérea e infinita
Para além da carta que deixaste escrita
Que seja hoje e sempre Natal
Pi
2 comentários:
O António trouxe o Natal ao nosso blog. O Natal é uma época que alguns podem sentir viva, forte e cheia de alegria e cor, e outros cinzenta, angustiante e passando mais devagar do que o desejado. Pode ter mil significados e nenhum. Mas a época não passa despercebida a ninguém e por isso, fica o desafio, tal como o Nuno fez com os lugares especiais, o que têm estes poetas a dizer do Natal? Como diz a nossa prezada mestra, publiquem-se!
Elza também aceito o desafio e à minha maneira também já publiquei uma abordagem sobre esta data festiva. Gostei da teu poema em especial da forma como terminaste "para além da carta que deixaste escrita" essa é uma verdade que me surgiu clara de simplicidade e ao mesmo tempo de verdade: no Natal todos escrevemos cartas e nelas sempre pomos as pitadas dos desejos, quando crianças é ao menino Jesus e em adultos nos nossos recônditos lugares da mente, nas bibliotecas emocionais arrumamos pequenos livrinhos de algumas folhas, umas poucas de palavras e sempre muito querer. Acredito que muitos "abutres por aí andem a alisar as penas" mas pelo menos comigo sempre se vive o espírito e sempre me sinto mais feliz( nem que seja só com a música dos passeios ).
Ser feliz e fazer felizes os outros é o objectivo maior e a mensagem do Natal: vale a pena vivê-la.
Até 2ª.
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