Na curva do cotovelo
sigo a rota da pele,
mão aberta que passa
na planície do seio.
Humidades de lábios
unem margens em abraço;
silêncio de dedos, procura,
emoção que desagua.
Braços, pernas,
morenas, marfim,
entrelaçam segredos,
teias, desencontros,
socorros de infância!
Olhamos o céu
no recanto da cortina,
de tule branco, fina...
desnuda, a Lua,
brilha...
cor de prata neblina!
2 comentários:
Os versos,"socorros de infância" e "cor de prata neblina", são belos, e "tocam-me".
Que bela imagem transparece do céu, da lua, nesse recanto, por detrás dessa cortina...
Enviar um comentário